Esta construção simbolizou a essência da China moderna: uma nação que procura transformar o impossível num mais um desafio a ser superado Num país onde velocidade e inovação andam de mãos dadas, a China volta a desafiar os limites com uma construção única. Se o mundo já ficou surpreendido com os seus comboios ou pontes colossais, agora o gigante asiático estabelece uma nova meta: construir o edifício mais alto do mundo em apenas 90 dias. Um projeto que, caso seja concretizado, ultrapassará até mesmo o emblemático edifício Burj Khalifa, em Dubai, atual recordista mundial com 828 metros de altura. O que para muitos parece uma façanha impossível, para a China é uma demonstração de suas capacidades tecnológicas e organizacionais.
Construção do edifício mais alto do mundo em 90 dias: o plano da China para superar a marca de 828 metros
O projeto chama-se Sky City e foi desenvolvido pela empresa Broad Sustainable Building (BSB), conhecida pelas suas construções modulares ultrarrápidas e pelo seu compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. O arranha-céus ficará localizado na cidade de Changsha, província de Hunan, e atingirá uma altura de cerca de 838 metros, superando o Burj Khalifa em 10 metros. O que realmente surpreende é o prazo de construção: três meses. Para isso, a empresa planeava utilizar um sistema avançado de pré-montagem, no qual 95% da estrutura seria fabricada em fábricas e montada no local como um gigantesco quebra-cabeças de aço e vidro. De acordo com o portal Deezen, a construção do arranha-céu Sky City, planeada em Changsha, China, foi adiada por tempo indeterminado devido à falta de licenças governamentais e a questões ambientais. O projeto foi suspenso logo após o lançamento da primeira pedra em 2013 e, em 2015, o local transformou-se num viveiro de peixes local.
Como seria este arranha-céu único no mundo
Entre as características mais notáveis do projeto do edifício Sky City
- destaca-se o seu design ecológico e multifuncional
- O edifício teria mais de 200 andares e poderia acomodar 30 000 pessoas, incluindo residências, escritórios, escolas, hospitais e até parques cobertos.
- Presume-se que a construção permitiria reduzir o consumo de energia em 80% em comparação com arranha-céus convencionais, graças a sistemas de ventilação natural, isolamento térmico de última geração e uso de energia limpa.
- A sua construção modular garantiria uma resistência sísmica excepcional, o que é extremamente importante para um país com alta atividade tectónica.
O plano visava não só bater o recorde, mas também repensar a abordagem à construção de cidades. A China queria demonstrar que a construção vertical pode ser rápida, eficiente e sustentável, oferecendo soluções para o problema da superlotação das cidades e da falta de espaço.
